sábado, 13 de setembro de 2008

Serviço Público

Uma nota muito positiva para a RTP que durante o início da noite de hoje transmitiu um excelente documentário sobre o holocausto. Para que não seja esquecido e para lembrar outras atrocidades cometidas. 

Provavelmente de todos os desejos que pudesse realizar, gostaria de saber a verdade sobre vários fenómenos, desde o Holocausto ao Gulag, passando pelo Iraque, não esquecendo a história mais distante.

 

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

OURO

É incontornável falar do Ouro do Nélson Évora nos Jogos Olímpicos de Pequim. Por várias razões:

1 - Porque o esforço compensa, numa altura em que todos pensam em não se esforçar
2 - Porque num país pessimista, qualquer alegria vale
3 - Porque no meio das notícias dos assaltos, do Alberto João Jardim a falar na criação de um novo partido, das subidas da taxa de juro, da Geração 1000€, e da própria salgalhada que é a aventura olímpica portuguesa, é uma lufada de ar fresco


A tendência do bota-abaixo é nossa, bem Tuga. Poucos minutos antes do início da prova do Nélson Évora, éramos uns bandalhos que faziam festas em Pequim. Agora, temos a melhor participação de sempre. Estamos a falar numa questão de minutos.

Parabéns Nélson, por nos agradeceres a nós Portugueses, nós também te agradecemos. Temos é que agradecer também a todos aqueles que não tendo uma medalha olímpica, também se esforçam e dão o seu melhor.

Uma palavra para a Vanessa Fernandes, outra honrosa posição, "Começar a matar e acabar a morrer" é uma boa máxima!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

desligar

4 dias passados no Alentejo... energias reforçadas pelo descanso despreocupado.
Mas a incapacidade em desligar do quotidiano ainda subsiste. Tenho de ver os mails, tenho de ver se existe alguma urgência...
e no final do dia, para quê?
Faço votos para gerir melhor o tempo. Não se é produtivo durante 8 horas, porque se pensa durante 16 horas... fora a rádio alcatifa, olhar em frente. Respirar fundo, ter calma, comer bem, e desligar.

Enquanto se trabalha, esforço a sério, mas depois quero desligar. Quero voltar a ouvir música, a ler, a amar sem ter de preocupar... sem stress negativo.

Curioso como vim com dores insuportáveis no pescoço e costas e volto impecável. Vamos ver se melhoro os vicios :)

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Objectivos

Já nem me doi o pescoço. Cheguei no Sábado ao Alentejo, mal podendo mexer o pescoço. Nem me conseguia virar. Que estranho mistério é este?

«Limpeza de Filtros», não tenho nas ultimas 48 horas, desconversas, queixumes, desculpas... apenas tempo de qualidade. Pode não ser produtivo nem acelarado, mas é de qualidade.

Aquilo que chamam de meditação é provavelmente a capacidade de sentir isto mas sem sair do mesmo sitio. Desligar sem sair do lugar.

Gerir o tempo, é também gerir os objectivos, escrevê-los, visualizá-los e não apenas ler livros de auto-ajuda que nos fazem acenar silenciosamente.

Como seria se um futebolista só lesse, ainda que muito e tirasse um doutoramento em futebol? Isso far-lhe-ia chutar melhor. Não, porque ele passou o tempo a ler e não a praticar.

Nós somos assim, à espera da cura numa frase, em forma de comprimido. No pain no gain, se bem que nem se tenha de falar de dor, apenas e só de relativização. Damos muita importância ao negativo, esquecendo o positivo.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

assomo de felicidade 2

24 horas sem pensar em problemas nem vicios sem ser comida, um luxo hoje em dia. Um ensopado de borrego, um leitão de porco preto, bom vinho...

Tendemos a complicar o que é simples e por isso vivemos num emaranhado de alternaticas, encruzilhadas, desencontros, atrasos e dores de cabeça.

Serei criança por simplificar, mas tal como as ideias geniais, a vida quando é simples sabe melhor.
É como uma boa carne, não precisa de muito tempero quando é de facto boa. O que se faz normalimente é comprar carne barata, ou de «plástico» e misturá-la com 3425125 condimentos para disfarçar o sabor.
E o que fazemos do tempo está relacionado com a falta que temos dele.


E depois compramos os livros de Gestão de Tempo, de Gestão do Não, de Gestão de Tarefas, para nos dizerem o óbvio, porque achamos que a solução está em forma de comprimido, para tomar.

Aqui, bem no interior sul, tenho alguns momentos de puro relaxamento. E sabem bem, muito bem.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Rumo ao Sul

Que me perdoe a minha mais do que tudo mas tive hoje um assomo de pura felicidade. Eram mais ou menos 5 da tarde, luz de fim de dia, um pouco mais do que os regulamentares 120KMS/h na A13, sem ninguém à vista e uma sensação que não há mal que sempre dure...

Os problemas parecem longe demais, enquanto me aproximo das minhas raizes: o melancólico Alentejo. Até parecem criados por nós e amarrados a um determinado local.

Durou mais ou menos 1 hora esta sensação, mas foi libertadora, permitiu carregar baterias, preparar para novas batalhas.

Hoje à noite, sábia conversa com o meu pai, que poderia ter acontecido à luz crépita de uma lareira, soube que, na provincia da Europa com mais taxas de suicidio, o já referido Alentejo, a urgência de Psiquiatria é nessa mui nobre e alentejana cidade de Lisboa. Palavras para quê?

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

...um ano depois

Um ano depois e praticamente tudo na mesma. Não digo isto necessariamente por mal, em termos financeiros tudo Ok! Em 31 anos esta é a melhor fase. O pessimismo em Portugal prossegue. A comunicação social arranja de vez em quando uns alvos para perseguir, mas a sensação generalizada é que estamos mesmo no país do «porreiro, pá!» (para gerações vindouras, esta é a frase que Sócrates proferiu a Barroso no acordo de Lisboa).

Estamos mas uma vez na era do «efeito borboleta», uma crise no financeamento imobiliário nos EUA e começa uma crise na Europa.

O Benfica continua à deriva, tal como Portugal. As razões são semelhantes: má direcção, muitos timoneiros e poucos remadores, cada um por si e ninguém se entende.

Os acidentes na estrada prosseguem a um bom ritmo, uma realidade em que estamos na liderança...

...mas também temos pontos muito bons, muito bons mesmo. Mas não posso contá-los porque simplesmente não são relatados pelas televisões e jornais, os «defensores da verdade». A nossa comunicação social é o vendedor de armas para um suicida, ainda o ajuda a afundar mais. E como não sabemos se fazemos alguma coisa bem, somos pessimistas, encostados na nossa realidade, com medos da incerteza e da mudança.

Temos maus tribunais, maus hospitais, más repartições de finanças, e adoramos dizê-lo.
A culpa, como sempre... é deles! Só querem poleiro.

...o que vale é que a nossa estrutura empresarial está na onda da produtividade e do serviço de excelência ;)