tag:blogger.com,1999:blog-74370431562842852382024-03-13T05:03:28.635+00:00Molesquin (sem marca registada)Irreverente, Insólito, Insonso, Inesquecivel, Incansável, Irónico, Irresistivel, Inadmissivel, Idiota, Inteligente, Iluminado, Interessante, Intencional, Ideal, Idilico, Incurável...Unknownnoreply@blogger.comBlogger15125tag:blogger.com,1999:blog-7437043156284285238.post-23141438710598301152014-11-08T20:30:00.003+00:002014-11-08T20:30:41.888+00:00A nossa história...A primeira vez que te vi, foi no meu primeiro momento de emancipação.<br />
Conheci-te porque os meus pais me deixaram viajar para casa de um avô de um amigo. Trazia comigo a curiosidade típica de um adolescente com a mania de se apaixonar por tudo e por nada.<br />
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Naquela altura as mochilas tinham roupa. Ponto final. Sem telemóveis, portáteis, ou tecnologias de ponta. Tudo em ti me pareceu belo. Eras limpa e arrumada.<br />
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Na primeira noite pedi à laia de desafio um vodka numa esplanada. Serviram-me uma bebida plena de presença. Estava sentado no meio da cidade, numas irónicas "Tílias".<br />
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Procurei a emissora da carta com a qual trocava correspondência. Encontrei-a à distância de uma chamada para a rede fixa. (para quem não se lembra era uma fortuna, mas eficaz, pois todos atendiam sempre).<br />
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Começou a paixão. Nessa primeira viagem conheci os teus primeiros recantos, ainda tímido. A partir daí voltava no Carnaval, Páscoa, Verão, sempre que podia. Mas na altura só o Cartão Jovem me valia, e o dinheiro era muito curto.<br /><br />Já com 19 anos comecei a trabalhar enquanto estudava e era para ti quase todo o dinheiro. Sentava-me em Santa Apolónia para viajar durante 4 horas até te encontrar. Depois de passar as fabulosas portas de Rodão já me sentia em casa. Por falar em casa, devo ter dormido em mais de 15 casas diferentes. Recebias-me sempre de braços abertos.<br />
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Aprendi contigo o que era a amizade que se perdia e se encontrava meses depois. Tinhas as raparigas mais giras e inteligentes que conheci. E em troca dei-te a energia e chama que merecias. Contigo eu era eu mesmo. Sem filtros.<br />
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Ajudei a organizar feiras, vesti-me de padre no Carnaval, vendi cachorros quentes e memórias de computador e discos rígidos trazidos de Lisboa, time sharing (durante muitos anos detestei comerciais por causa disso) e fui assistente de Contabilidade. Apaixonei-me loucamente várias vezes.<br />
Tinhas locais fabulosos, em palacetes antigos: Património, Sebastião... Até na Alternativa estava-se bem.<br />
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A melhor maneira de me ir embora para não ter saudades, era sempre as 5.00 da manhã num comboio de cabine onde ainda se dormia até Santa Apolónia me chamar para a realidade.<br />
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Levantei a primeira nota de 20 euros às 00:02 do dia 1 de janeiro de 2002, e festejei como se tivesse ganho o euromilhões. Depois vim-me grego na discoteca para me fazerem os trocos.<br />
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O tempo afastou-nos, a vida levou-me para a Imbicta. Em 2009, horas antes de saber que iria ser pai, voltei. Queria ver-te, sentir o que houvera sentido, a irresponsabilidade de ser simples, de ter o bolso vazio e a alma cheia.<br />
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Os retalhos da nossa história, sabemos nós (tu provavelmente mais :)). Nunca precisámos de tirar fotografias e videos e Redes Sociais e cenas, para que me esquecesse de ti.<br />
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Sou um apaixonado pelos cantos de Portugal: desde Sagres, até Serpa, Zambujeira, Évora, Almeirim, Baleal, Sesimbra, ou Mira, Gerês, VN Cerveira, VP Âncora, Miranda do Douro, Ponte de Lima, Guimarães, Guarda, Viseu, Moledo (do minho ou de Castro Daire), passando pelas tascas de Lisboa e Porto, pernoitando em Oleiros para comer Maranhos. Mas é em ti, Castelo Branco que guardo as mais fortes memórias, com todo o respeito pelo que já passei. Até nos Açores me lembrei de ti porque os sotaques têm parecenças. Bem haja.Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7437043156284285238.post-89559547071955383972014-10-05T12:32:00.000+00:002014-10-05T12:35:11.129+00:00Domingo à tarde visto por vários ângulos.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCBWsvH9joMymmqRA91Cz1jVVKM3alPhHXPxYSkLmZlWzkJ7afzfc1ilL9btrokKtXflFWrYaU_t2FbogUK3r1hflpFUAwJtLsqNwrRwnCV1oC31wfYRTO7ffB7geqkLCOY8QiXU4REqW4/s1600/20140730_152738.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCBWsvH9joMymmqRA91Cz1jVVKM3alPhHXPxYSkLmZlWzkJ7afzfc1ilL9btrokKtXflFWrYaU_t2FbogUK3r1hflpFUAwJtLsqNwrRwnCV1oC31wfYRTO7ffB7geqkLCOY8QiXU4REqW4/s1600/20140730_152738.JPG" height="180" width="320" /></a></div>
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Um dos aspetos que senti quando deixei de trabalhar por conta de outrém foi o de deixar de ter o síndrome de Domingo à tarde. Aquela sensação de angústia silenciosa pela segunda feira estar a chegar. Isso não existe, o que é uma vantagem, a não se que não gostemos de nós próprios.<br />
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No entanto a noção de Domingo é mais difusa: podemos estar a meio de um trabalho a qualquer momento, e termos que responder a uma solicitação.<br />
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Neste Porto onde vivo, (para ser preciso, no concelho de Matosinhos) os Domingos de Outubro, que começam a ser cinzentos trazem o conforto da casa e dos momentos familiares. Diferente dos Domingos dos "anos 20" onde a esta hora provavelmente ainda estaria no 2ºsono. O meu herói de 1.02mts e a recuperação já não permitem "aterrar" depois de tomado o sacramental Gurosan.<br />
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Um Domingo atualmente tem muitas horas: as primeiras da manhã quando estamos connosco próprios e tudo está a dormir à nossa volta; a hora do almoço e pós almoço, de uma lentidão extraordinária e em que os batimentos descem para um nível de subsistência; o final de tarde onde se prepara a semana mentalmente, com a perfeita noção de que tudo pode mudar num minuto.<br />
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Deixei de gostar tanto de sextas-feiras: já não sinto o frenesim de deixar de "aturar" os outros, pois, mais uma vez, estaria mal se não gostasse de trabalhar com o meu chefe.<br />
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Gostava dos Domingos na aldeia: todos se reuniam à hora do almoço que se prolongava até o sol desaparecer. Para muitos o único dia de descanso, para outros, a tarde ainda representava a ida à quinta para dar de comida aos animais e regar os campos. Adorava os relatos de futebol, num tempo onde a rádio era raínha. Agora tudo é fácil, ao alcance de uns cliques, mas ainda sinto o rádio a relatar os lances de perigo, pelas serras perto de Castro Daire, em alturas onde o tempo não valia o que vale hoje, mas sim muito mais.<br />
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Se alguém ler este texto, desejo um bom domingo: acalorado, friorento, solarengo, cinzento, no litoral, no interior, em Portugal, no mundo, sozinho ou acompanhado. O Domingo reflete o nosso estado de espírito mais do que todos os outros dias da semana.<br />
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Porque partilhámos a companhia de perfeitos estranhos que nos deram o prazer da sua presença. Demos as mãos, demos a alma.</div><div><br /></div><div>Volto a casa, dou o leite morno que relaxa o meu filho e depois de o deixar nos braços da sua amada mãe, ligo a televisão e cai-me o mundo nos braços. Crises, guerras, morte, tremores de terra, tsunamis politicos, discussões sobre tudo e nada...</div><div><br /></div><div>Benditos repuxos da minha terra...</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7437043156284285238.post-76569923829565170782010-03-08T21:34:00.003+00:002010-03-08T21:42:04.208+00:00Ode a um marinheiroNão é normal fazer um elogio deste tipo. Mas com o passar dos anos aprendemos a respeitar algumas pessoas que passaram por nós e que nos marcaram.<br />Uma dessas pessoas foi o Sr. Ventura, colega e amigo de meu pai. Somam-se pelos dedos de uma mão as vezes que o vi, mas tenho para mim, que sabia viver. Disse-lhe uma vez na brincadeira que havia de escrever um livro de memórias. Mas tal não aconteceu.<br /><br />Tinha o cabelo branco como as ondas que navegou infindavelmente. Foi marinheiro e como marinheiro viveu 1001 aventuras.<br /><br />Sobreviveu a um cancro do pulmão miraculosamente e continuou a fumar. Mas o coração foi o seu mal final.<br /><br />Se um homem marcou o meu pai, também me marca a mim. Um lisboeta nascido e criado.<br /><br />Não sou crente de nenhum credo mas começo a querer ser. Pessoas como estas querem-se eternas em algum local onde continuem a viver aventuras. Como o seu nome.<br /><br />Do pouco que sei seria uma pessoa que quando a morte lhe sorriu, fez o melhor que podia. Sorriu-lhe também.<br /><br />Um dia talvez me conte as suas aventuras...Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7437043156284285238.post-39365643354109993162009-10-07T15:59:00.002+00:002009-10-07T16:18:31.248+00:00Portugal SWOTPorque não olhar para Portugal numa análise de Pontos Fortes, Pontos Fracos, Ameaças e Oportunidades, a análise SWOT (Strong, Weak, Opportunities, Threats)?<br />O Povo Português tem uma tradição de gerações de «arrotar postas de pescada», somos grandes «treinadores de bancada» mas e na hora de nos organizarmos? De mostrarmos enquanto cidadãos o que achamos que os politicos não fazem por nós?<br />O «falam, falam, falam, falam mas ainda não os vi fazer nada» encaixa-se e bem. E se cada um na sua individualidade, ditasse 7 pontos para cada uma das variáveis para que pudessemos trabalhar sobre isso? Cá vão as minhas<br /><br />Pontos Fortes<br /> - Clima<br /> - Segurança<br /> - Beleza Natural<br /> - Proximidade Geográfica das várias regiões<br /> - Capacidade de Adaptação dos Portugueses a novas situações<br /> - Boas vias de comunicação<br /> - História<br /><br />Pontos Fracos<br /><br /> - Inexistência de Recursos Naturais valiosos<br /> - Pouca formação dos Recursos Humanos, baixa produtividade, má qualidade dos serviços<br /> - Cacicagem, favorecimento<br /> - Burocracia nos processos<br /> - Inveja, negativismo social, materialismo<br /> - Desertificação do Interior<br /> - Falta de Estratégia de Longo Prazo<br /> - Despesismo das familias e do Estado<br /><br />Oportunidades<br /> - Turismo<br /> - Melhorias nos processos Justiça, Saude, Educação, Finanças, Agricultura e Pescas<br /> - Investimento em formação em todos os sectores de actividade<br /> - Energias Renováveis<br /> - Meritocracia<br /> - Politica Social abrangente do nascimento até à morte: creches, escolas, atls, centros de dia, equipamentos desportivos, ONG, IPSS<br /> - Aumento da Cidadania - participação das pessoas na vida em comunidade<br /><br />Ameaças<br /> - Mediocridade e Mediania<br /> - Corrupção<br /> - Desemprego estruturante - falta de formação e PMEs débeis<br /> - Insegurança via aumento do desemprego<br /> - Subsidio vitalicio e aumento de pobreza<br /> - Aumento das ineficiências<br /> - Incapacidade de Criar Riqueza<br /><br />Estes são os meus pontos, vou falar mais deles nos próximos diasUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7437043156284285238.post-34034572114371944972009-08-31T15:14:00.002+00:002009-08-31T15:21:20.981+00:00O primeiro OlharEste fim de semana recebi a visita do meu grande amigo Nuno de Castelo Branco com a sua esposa e o seu filho de 4 meses, o Pedro. Foi muitissimo agradável a companhia mas tão importante foi a impressão que ganhei nas ultimas horas.<br /><br />Pela primeira vez senti-me viajante na rota mais importante da minha vida: a de ser pai. Vi o olhar de um bébé de 4 meses, indefeso mas feliz à espera de carinho, que apesar das tropelias para nascer e crescer, tem um olhar puro como só quem é feliz consegue ter.<br />É verdade que vou deixar de ser o Nuno, para ser o pai do meu filho, é verdade que me assusta a parafernália de informação que tenho de aprender, mas sinto que chegou a hora.<br />Podemos ter objectos de desejo, ser ricos financeiramente, mas de facto percebi a loucura que todos os pais têm pelos filhos. Bem que tentei argumentar no passado que seria diferente e coiso e tal, mas não é. É a loucura total das noites sem dormir, da interpretação dos gestos. De facto estamos cá por um motivo maior do que nós próprios.<br />Acho que me começo a aperceber disso.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7437043156284285238.post-43411391610781669942009-08-20T12:23:00.002+00:002009-08-20T12:33:12.682+00:00Portugal no final de Agosto de 2009Aproximam-se eleições autárquicas e legislativas e a gripe A começa a ter mais casos por dia. O Benfica fez uma grande pré-época e começou a empatar.<br />Mas o mais importante é que, se tudo correr bem, o meu amigo vai ser pai. Finalmente!<br /><br />Estão em moda os livros de auto-ajuda, de gestão do tempo. A crise empobrece e o nosso espirito negativista não ajuda.<br /><br />A tecnologia e a pressa impera por todo o lado. Já não ouvimos um CD do inicio ao fim, não temos 1 hora a fazer a mesma tarefa, nem que seja nada. Lemos noticias online 24/24, programas de opinião sobre a opinião de outros.<br /><br />Temos 100 canais de televisão em LCDs de tamanhos enormes. As consolas têm jogos ultra-realistas, a comida <span style="font-style: italic;">in</span> é servida em doses minusculas a preços proibitivos.<br /><br />Brevemente cá estarei.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7437043156284285238.post-20872824443995838672008-09-13T21:45:00.002+00:002008-09-13T21:49:40.356+00:00Serviço PúblicoUma nota muito positiva para a RTP que durante o início da noite de hoje transmitiu um excelente documentário sobre o holocausto. Para que não seja esquecido e para lembrar outras atrocidades cometidas. <div><br /></div><div>Provavelmente de todos os desejos que pudesse realizar, gostaria de saber a verdade sobre vários fenómenos, desde o Holocausto ao Gulag, passando pelo Iraque, não esquecendo a história mais distante.</div><div><br /></div><div> </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7437043156284285238.post-36742946473113705552008-08-21T20:35:00.002+00:002008-08-21T20:45:07.829+00:00OUROÉ incontornável falar do Ouro do Nélson Évora nos Jogos Olímpicos de Pequim. Por várias razões:<br /><br /> 1 - Porque o esforço compensa, numa altura em que todos pensam em não se esforçar<br /> 2 - Porque num país pessimista, qualquer alegria vale<br /> 3 - Porque no meio das notícias dos assaltos, do Alberto João Jardim a falar na criação de um novo partido, das subidas da taxa de juro, da Geração 1000€, e da própria salgalhada que é a aventura olímpica portuguesa, é uma lufada de ar fresco<br /><br /><br />A tendência do bota-abaixo é nossa, bem Tuga. Poucos minutos antes do início da prova do Nélson Évora, éramos uns bandalhos que faziam festas em Pequim. Agora, temos a melhor participação de sempre. Estamos a falar numa questão de minutos.<br /><br />Parabéns Nélson, por nos agradeceres a nós Portugueses, nós também te agradecemos. Temos é que agradecer também a todos aqueles que não tendo uma medalha olímpica, também se esforçam e dão o seu melhor.<br /><br />Uma palavra para a Vanessa Fernandes, outra honrosa posição, "Começar a matar e acabar a morrer" é uma boa máxima!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7437043156284285238.post-77584737609724089312008-02-12T22:02:00.000+00:002008-02-12T22:12:17.111+00:00desligar4 dias passados no Alentejo... energias reforçadas pelo descanso despreocupado.<br />Mas a incapacidade em desligar do quotidiano ainda subsiste. Tenho de ver os mails, tenho de ver se existe alguma urgência...<br />e no final do dia, para quê?<br />Faço votos para gerir melhor o tempo. Não se é produtivo durante 8 horas, porque se pensa durante 16 horas... fora a rádio alcatifa, olhar em frente. Respirar fundo, ter calma, comer bem, e desligar.<br /><br />Enquanto se trabalha, esforço a sério, mas depois quero desligar. Quero voltar a ouvir música, a ler, a amar sem ter de preocupar... sem stress negativo.<br /><br />Curioso como vim com dores insuportáveis no pescoço e costas e volto impecável. Vamos ver se melhoro os vicios :)Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7437043156284285238.post-34751252624777155412008-02-11T18:40:00.000+00:002008-02-11T18:47:41.775+00:00ObjectivosJá nem me doi o pescoço. Cheguei no Sábado ao Alentejo, mal podendo mexer o pescoço. Nem me conseguia virar. Que estranho mistério é este?<br /><br />«Limpeza de Filtros», não tenho nas ultimas 48 horas, desconversas, queixumes, desculpas... apenas tempo de qualidade. Pode não ser produtivo nem acelarado, mas é de qualidade.<br /><br />Aquilo que chamam de meditação é provavelmente a capacidade de sentir isto mas sem sair do mesmo sitio. Desligar sem sair do lugar.<br /><br />Gerir o tempo, é também gerir os objectivos, escrevê-los, visualizá-los e não apenas ler livros de auto-ajuda que nos fazem acenar silenciosamente.<br /><br />Como seria se um futebolista só lesse, ainda que muito e tirasse um doutoramento em futebol? Isso far-lhe-ia chutar melhor. Não, porque ele passou o tempo a ler e não a praticar.<br /><br />Nós somos assim, à espera da cura numa frase, em forma de comprimido. No pain no gain, se bem que nem se tenha de falar de dor, apenas e só de relativização. Damos muita importância ao negativo, esquecendo o positivo.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7437043156284285238.post-39380695410063116392008-02-10T23:34:00.000+00:002008-02-10T23:41:40.243+00:00assomo de felicidade 224 horas sem pensar em problemas nem vicios sem ser comida, um luxo hoje em dia. Um ensopado de borrego, um leitão de porco preto, bom vinho...<br /><br />Tendemos a complicar o que é simples e por isso vivemos num emaranhado de alternaticas, encruzilhadas, desencontros, atrasos e dores de cabeça.<br /><br />Serei criança por simplificar, mas tal como as ideias geniais, a vida quando é simples sabe melhor.<br />É como uma boa carne, não precisa de muito tempero quando é de facto boa. O que se faz normalimente é comprar carne barata, ou de «plástico» e misturá-la com 3425125 condimentos para disfarçar o sabor.<br />E o que fazemos do tempo está relacionado com a falta que temos dele.<br /><br /><br />E depois compramos os livros de Gestão de Tempo, de Gestão do Não, de Gestão de Tarefas, para nos dizerem o óbvio, porque achamos que a solução está em forma de comprimido, para tomar.<br /><br />Aqui, bem no interior sul, tenho alguns momentos de puro relaxamento. E sabem bem, muito bem.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7437043156284285238.post-71019925368581915772008-02-09T23:59:00.000+00:002008-02-10T00:04:47.919+00:00Rumo ao SulQue me perdoe a minha mais do que tudo mas tive hoje um assomo de pura felicidade. Eram mais ou menos 5 da tarde, luz de fim de dia, um pouco mais do que os regulamentares 120KMS/h na A13, sem ninguém à vista e uma sensação que não há mal que sempre dure...<br /><br />Os problemas parecem longe demais, enquanto me aproximo das minhas raizes: o melancólico Alentejo. Até parecem criados por nós e amarrados a um determinado local.<br /><br />Durou mais ou menos 1 hora esta sensação, mas foi libertadora, permitiu carregar baterias, preparar para novas batalhas.<br /><br />Hoje à noite, sábia conversa com o meu pai, que poderia ter acontecido à luz crépita de uma lareira, soube que, na provincia da Europa com mais taxas de suicidio, o já referido Alentejo, a urgência de Psiquiatria é nessa mui nobre e alentejana cidade de Lisboa. Palavras para quê?Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7437043156284285238.post-66932869671995139052008-02-05T20:48:00.001+00:002008-02-05T20:59:20.619+00:00...um ano depoisUm ano depois e praticamente tudo na mesma. Não digo isto necessariamente por mal, em termos financeiros tudo Ok! Em 31 anos esta é a melhor fase. O pessimismo em Portugal prossegue. A comunicação social arranja de vez em quando uns alvos para perseguir, mas a sensação generalizada é que estamos mesmo no país do «porreiro, pá!» (para gerações vindouras, esta é a frase que Sócrates proferiu a Barroso no acordo de Lisboa).<br /><br />Estamos mas uma vez na era do «efeito borboleta», uma crise no financeamento imobiliário nos EUA e começa uma crise na Europa.<br /><br />O Benfica continua à deriva, tal como Portugal. As razões são semelhantes: má direcção, muitos timoneiros e poucos remadores, cada um por si e ninguém se entende.<br /><br />Os acidentes na estrada prosseguem a um bom ritmo, uma realidade em que estamos na liderança...<br /><br />...mas também temos pontos muito bons, muito bons mesmo. Mas não posso contá-los porque simplesmente não são relatados pelas televisões e jornais, os «defensores da verdade». A nossa comunicação social é o vendedor de armas para um suicida, ainda o ajuda a afundar mais. E como não sabemos se fazemos alguma coisa bem, somos pessimistas, encostados na nossa realidade, com medos da incerteza e da mudança.<br /><br />Temos maus tribunais, maus hospitais, más repartições de finanças, e adoramos dizê-lo.<br />A culpa, como sempre... é deles! Só querem poleiro.<br /><br />...o que vale é que a nossa estrutura empresarial está na onda da produtividade e do serviço de excelência ;)Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7437043156284285238.post-47491269557244404202007-01-06T14:18:00.000+00:002007-01-06T14:23:39.512+00:00O inicioBoas! Este é o terceiro blog que crio. Vamos ver se desta é de vez. Não esperem grandes ideias, ou desabafos, ou anedotas.<br />Esperem isto tudo.<br />Não é um blog temático, é uma salganhada!<br /><br />(vou ver ao dicionário o que é uma salganhada)<br /><br />Porra e não é que não existe? Existe Salgalhada... Começo bem com uma palavra que não existe.<br /><br />Este é o meu retiro Virtual, onde digo e ponho o que me apetece. Viva a Net.Unknownnoreply@blogger.com0