quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Portugal SWOT

Porque não olhar para Portugal numa análise de Pontos Fortes, Pontos Fracos, Ameaças e Oportunidades, a análise SWOT (Strong, Weak, Opportunities, Threats)?
O Povo Português tem uma tradição de gerações de «arrotar postas de pescada», somos grandes «treinadores de bancada» mas e na hora de nos organizarmos? De mostrarmos enquanto cidadãos o que achamos que os politicos não fazem por nós?
O «falam, falam, falam, falam mas ainda não os vi fazer nada» encaixa-se e bem. E se cada um na sua individualidade, ditasse 7 pontos para cada uma das variáveis para que pudessemos trabalhar sobre isso? Cá vão as minhas

Pontos Fortes
- Clima
- Segurança
- Beleza Natural
- Proximidade Geográfica das várias regiões
- Capacidade de Adaptação dos Portugueses a novas situações
- Boas vias de comunicação
- História

Pontos Fracos

- Inexistência de Recursos Naturais valiosos
- Pouca formação dos Recursos Humanos, baixa produtividade, má qualidade dos serviços
- Cacicagem, favorecimento
- Burocracia nos processos
- Inveja, negativismo social, materialismo
- Desertificação do Interior
- Falta de Estratégia de Longo Prazo
- Despesismo das familias e do Estado

Oportunidades
- Turismo
- Melhorias nos processos Justiça, Saude, Educação, Finanças, Agricultura e Pescas
- Investimento em formação em todos os sectores de actividade
- Energias Renováveis
- Meritocracia
- Politica Social abrangente do nascimento até à morte: creches, escolas, atls, centros de dia, equipamentos desportivos, ONG, IPSS
- Aumento da Cidadania - participação das pessoas na vida em comunidade

Ameaças
- Mediocridade e Mediania
- Corrupção
- Desemprego estruturante - falta de formação e PMEs débeis
- Insegurança via aumento do desemprego
- Subsidio vitalicio e aumento de pobreza
- Aumento das ineficiências
- Incapacidade de Criar Riqueza

Estes são os meus pontos, vou falar mais deles nos próximos dias

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O primeiro Olhar

Este fim de semana recebi a visita do meu grande amigo Nuno de Castelo Branco com a sua esposa e o seu filho de 4 meses, o Pedro. Foi muitissimo agradável a companhia mas tão importante foi a impressão que ganhei nas ultimas horas.

Pela primeira vez senti-me viajante na rota mais importante da minha vida: a de ser pai. Vi o olhar de um bébé de 4 meses, indefeso mas feliz à espera de carinho, que apesar das tropelias para nascer e crescer, tem um olhar puro como só quem é feliz consegue ter.
É verdade que vou deixar de ser o Nuno, para ser o pai do meu filho, é verdade que me assusta a parafernália de informação que tenho de aprender, mas sinto que chegou a hora.
Podemos ter objectos de desejo, ser ricos financeiramente, mas de facto percebi a loucura que todos os pais têm pelos filhos. Bem que tentei argumentar no passado que seria diferente e coiso e tal, mas não é. É a loucura total das noites sem dormir, da interpretação dos gestos. De facto estamos cá por um motivo maior do que nós próprios.
Acho que me começo a aperceber disso.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Portugal no final de Agosto de 2009

Aproximam-se eleições autárquicas e legislativas e a gripe A começa a ter mais casos por dia. O Benfica fez uma grande pré-época e começou a empatar.
Mas o mais importante é que, se tudo correr bem, o meu amigo vai ser pai. Finalmente!

Estão em moda os livros de auto-ajuda, de gestão do tempo. A crise empobrece e o nosso espirito negativista não ajuda.

A tecnologia e a pressa impera por todo o lado. Já não ouvimos um CD do inicio ao fim, não temos 1 hora a fazer a mesma tarefa, nem que seja nada. Lemos noticias online 24/24, programas de opinião sobre a opinião de outros.

Temos 100 canais de televisão em LCDs de tamanhos enormes. As consolas têm jogos ultra-realistas, a comida in é servida em doses minusculas a preços proibitivos.

Brevemente cá estarei.