segunda-feira, 11 de abril de 2011

Os repuxos da minha terra

Hoje depois do jantar fui passear com a minha companheira e filhote de tenros 14 meses. Não fazia vento nesta amena noite de Abril e fomos ver os repuxos com luzes que relaxam, sentados em singelos bancos de madeira.

Benditos repuxos e ideia de quem os fez. E de quem os executou. Ao lado repousavam desta Segunda Feira, outros membros de outra familia. E ao nosso banco acorreram uma avó e uma neta, de sorriso fácil.

E de repente num minuto todos éramos uma familia partilhando frases alegres, sem crises às costas. E lembrei-me dos passeios de Verão na aldeia a falar de coisas banais e felizes, sem pressas de ir a lado nenhum.

E nos cinco minutos seguintes fomos felizes. Porque partilhámos a companhia de perfeitos estranhos que nos deram o prazer da sua presença. Demos as mãos, demos a alma.

Volto a casa, dou o leite morno que relaxa o meu filho e depois de o deixar nos braços da sua amada mãe, ligo a televisão e cai-me o mundo nos braços. Crises, guerras, morte, tremores de terra, tsunamis politicos, discussões sobre tudo e nada...

Benditos repuxos da minha terra...

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